quinta-feira, 31 de outubro de 2013
sábado, 26 de outubro de 2013
quarta-feira, 23 de outubro de 2013
segunda-feira, 21 de outubro de 2013
quarta-feira, 16 de outubro de 2013
Dia dos professores...
Mais um dia
dos professores passou... Tivemos algumas festinhas, nada da tradicional grande
festa. De qualquer forma, tivemos professores dançando “ao som das poderosas”
para ganhar de brinde algum best-seller de Augusto Cury ou qualquer sabonete da
Natura...
Mas é de coração...
No final é isso que pensam os Ulisses das salas de aula. Dançam, rebolam,
desfilam, cantam, mas é incontestável o fato de que suas terríveis batalhas
diárias tanto em sala de aula quanto fora dela não lhes saem das mentes.
Para alcançar
o bom resultado que esperamos aos finais de ano – maior número possível de
aprovação, com qualidade – temos que enfrentar os numerosos tentáculos das
estatísticas que nos agarram e sugam a nossa dignidade na busca de seu
mentiroso sucesso; temos ainda que enfrentar batalhas constantes com a dura e invisível
realidade de muitas identidades destruídas pela falsa ética e moral de nossas
sociedades; temos que passar por salas de aula que são verdadeiros desertos,
insalubres, escaldantes, verdadeiras saunas, infernos nos quais os demônios são
seres humanos, os quais esquecemos possuírem almas como as nossas, sonhos como
nós, desejos, esperança... e acabamos nos tornando demônios em suas vidas
quando não conseguimos compreender o todo e os culpamos por sua ignorância
diante do tão pouco que a escola lhes pode oferecer.
Enquanto
desfilamos, rebolamos, em nossas festinhas, tentamos de alguma forma esquecer a
arbitrariedade a que somos expostos todos os dias (por culpa de nossa própria
incapacidade ou da prepotência de outros) sendo obrigados a seguir um currículo
que não condiz com a realidade por nós vivenciada em sala de aula.
Tivemos um
feliz dia dos professores sim, pois somos especiais. Guerreiros de uma batalha
na qual, infelizmente, as vitórias não são representadas por números,
estatísticas, gráficos, provas, mas uma vitória gratificante, quando percebemos
que um aluno nosso descobre um pouco das verdades que conhecemos sobre a triste
realidade com a qual os seres foram levados a conviver; quando algum deles, sem
importar a idade, percebe que cultura é algo muito além de uma bunda rebolando;
percebem que a educação ruim que o Estado lhes oferece é necessária para a
manutenção do poder; quando percebem que nós, professores, somos a única
maneira que muitos deles têm de conquistar o conhecimento e, assim, uma vida
melhor, digna, uma vida decente, na qual não precisem ser humilhados, rebaixados,
não precisem puxar o saco de ninguém, na qual sejam reconhecidos e respeitados como
profissionais.
Vamos à luta, professores!
terça-feira, 8 de outubro de 2013
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