quarta-feira, 16 de outubro de 2013

Dia dos professores...



Mais um dia dos professores passou... Tivemos algumas festinhas, nada da tradicional grande festa. De qualquer forma, tivemos professores dançando “ao som das poderosas” para ganhar de brinde algum best-seller de Augusto Cury ou qualquer sabonete da Natura...
Mas é de coração... No final é isso que pensam os Ulisses das salas de aula. Dançam, rebolam, desfilam, cantam, mas é incontestável o fato de que suas terríveis batalhas diárias tanto em sala de aula quanto fora dela não lhes saem das mentes.


Para alcançar o bom resultado que esperamos aos finais de ano – maior número possível de aprovação, com qualidade – temos que enfrentar os numerosos tentáculos das estatísticas que nos agarram e sugam a nossa dignidade na busca de seu mentiroso sucesso; temos ainda que enfrentar batalhas constantes com a dura e invisível realidade de muitas identidades destruídas pela falsa ética e moral de nossas sociedades; temos que passar por salas de aula que são verdadeiros desertos, insalubres, escaldantes, verdadeiras saunas, infernos nos quais os demônios são seres humanos, os quais esquecemos possuírem almas como as nossas, sonhos como nós, desejos, esperança... e acabamos nos tornando demônios em suas vidas quando não conseguimos compreender o todo e os culpamos por sua ignorância diante do tão pouco que a escola lhes pode oferecer.
Enquanto desfilamos, rebolamos, em nossas festinhas, tentamos de alguma forma esquecer a arbitrariedade a que somos expostos todos os dias (por culpa de nossa própria incapacidade ou da prepotência de outros) sendo obrigados a seguir um currículo que não condiz com a realidade por nós vivenciada em sala de aula.
Tivemos um feliz dia dos professores sim, pois somos especiais. Guerreiros de uma batalha na qual, infelizmente, as vitórias não são representadas por números, estatísticas, gráficos, provas, mas uma vitória gratificante, quando percebemos que um aluno nosso descobre um pouco das verdades que conhecemos sobre a triste realidade com a qual os seres foram levados a conviver; quando algum deles, sem importar a idade, percebe que cultura é algo muito além de uma bunda rebolando; percebem que a educação ruim que o Estado lhes oferece é necessária para a manutenção do poder; quando percebem que nós, professores, somos a única maneira que muitos deles têm de conquistar o conhecimento e, assim, uma vida melhor, digna, uma vida decente, na qual não precisem ser humilhados, rebaixados, não precisem puxar o saco de ninguém, na qual sejam reconhecidos e respeitados como profissionais.

Vamos à luta, professores!

sábado, 31 de agosto de 2013

Politização Social: Barreiras...

Politização Social: Barreiras...: João, Maria e seus dois filhos estiveram hoje no mercado, mas foram surpreendidos por uma barreira, que no sentido denotativo significa ser ...

domingo, 31 de março de 2013

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

Recomeço...



Mais um ano começa... Novas descobertas, novos conhecimentos, muito mais esperanças de tornarmos a sociedade mais humana e, na escola, estaremos preparados para novas maneiras de pensar a educação, inclusive o ensino de língua portuguesa, na tentativa de melhorar cada vez mais os resultados e conquistarmos cada vez mais pessoas que ultrapassem a barreira linguística imposta pelas classes dominantes. Barreira que impede que pessoas possam se expressar, se mostrar seres capazes de construir conhecimento, ensinar aos outros e aprender com acuidade.
Vamos à luta!!! Por um país mais igualitário, solidário e inteligente!!!