segunda-feira, 8 de outubro de 2012
quarta-feira, 3 de outubro de 2012
terça-feira, 2 de outubro de 2012
segunda-feira, 6 de agosto de 2012
Crônicas
Na escola
Eita, que dava gosto de ver a
professora M... em sua sala de aula. Que desempenho... ela naquele blazer,
impecável... tudo perfeito. Alunos bem vestidos, sala de aula super limpa, dez
alunos apenas, bastante material. Livros, mas muitos livros mesmo, revistas, e
imagine só: cada aluno tinha em sua mesinha um notebook, tudo era ali
registrado, e nem se levantar para mostrar a tarefa ao professor o aluno
precisava, pois, da sua mesa a professora M... acompanhava todo o processo, e
qualquer coisinha, já poderia interferir ajudando os alunos.
A escola era pública. Acredite! E que
beleza... salas espaçosas, climatizadas, um pátio amplo, refeitório com mesas e
cadeiras, onde os alunos sentiam prazer em merendar. E a merenda, essa era
muito boa... um cardápio que era pura saúde. Muitas frutas e verduras. Alguns
alunos, quando chegavam à escola com dez ou onze anos de idade, pois a escola
era apenas de Ensino Fundamental Maior, não gostavam muito de tantas frutas,
verduras, legumes, mas com o tempo, e em curto tempo, passavam a adorar. A
escola exalava um aroma de vida, saúde, comprometimento com a educação, amor,
verdade... e naquele dia a professora M... iria ser condecorada com uma certa
premiação pelo seu bom desempenho na escola. Como disse, era ela impecável, de
uma responsabilidade incontestável. A professora ideal.
Todos,
alunos e professores, após terminar a aula, como de costume, ficavam no jardim conversando
sobre os acontecimentos do dia, discutindo assuntos da aula acabada a pouco, e
nesse dia, então, tinham mais um motivo. E chegada a hora, o diretor da escola
saindo ao pátio e subindo no coreto do jardim da escola chamou a atenção de
todos. Quanta ordem... os alunos tão educados... todos ouvindo o diretor falar,
e tão bem, da amada professora, e ela ao lado, orgulhosa. Foi quando um pássaro
que voava pelo jardim da escola atacou a professora e, fantasticamente, vomitou
na professora que acordou.
Era um copo
d’água. A professora havia desmaiado após uma telha daquele velho telhado ter
caído em sua cabeça, sem esquecer que era dia de segunda, pela manhã, e ela
ainda não havia curado sua ressaca. Uns alunos preocupados, outros fazendo
piadinhas, outros muito ocupados em suas conversas (alguns no celular), outros
aproveitando o acontecido fugiram da aula para o vídeo game... são muitos, mais
de cinqüenta. A professora já acordada começou a se lembrar do sonho, olhou
seus alunos... uma bagunça terrível... olhou as paredes, tudo tão sujo... cadê
o material? Os livros? Seus alunos nem livros didáticos tinham... “notebook?!”
pensou ela com cara de riso. Foi se levantando devagar, saindo da sala, e viu o
jardim, de cimento grosso, ou melhor, cimento grosso esburacado. Nada de
verde... me engano! Tinha um tonzinho de verde na madeira que cercava a escola.
Imagine! Nem muro tinha... Correu um ventinho, enfumaçado, mas refrescou um
pouquinho. Era mês de outubro, e além da fumaça das queimadas e carvoeiras, o
calor era enorme, e ela se lembrou da sala climatizada...
Bem, não
tinha sido grave. A telha pegou de raspão na cabeça. No fundo ela achou foi
bom. Saiu um pouco daquele mundo tão ruim e real. Pensou nos impostos que tanto
ela quanto os pais de seus alunos pagam: “daria pra ser como no sonho...”. Tomou
uma água. A coordenadora já estava agoniada, querendo liberar os alunos. Quem
os agüenta? Ela disse que não. Voltou pra sala, fitou o mais novo buraco do
telhado, e: “Silêncio meninos! Parem já com essa bagunça! Que falta de educação
é essa! Chega! Já copiaram essa parte do quadro?”
sexta-feira, 4 de maio de 2012
"Pérolas"
Por favor, nunca escreva assim...
Descubra os “probremas”!
“Nós temos que ler nem que seja um porquinho pra melhorar a
leitura dos cidadão.”
“E assim tudo mundou, a vida de todos começou a melhora...”
“Nunca desista de estudar e nem de ler, por que isso pode
levar você a bons caminhos.”
“O nosso governo tem que ensentivar mais os aluno e enverti
nais no educação do Brasil.”
“... você observou que os estudos é mesmo uma coisa muito
importante é que sem ele níngém não chegar a lugar algum. Luté hoje, estudi
hoje, si dediqui-ce hoje porque amanhã pode ser tarde de mais...”
“... quais ninguém liga para leitura...”
“... se todos os jovens lerse eles ia ter um futuro
brilante.”
“... o aluno muitas vezes estuda o ano todio mas não aprende
nada...”
“... os pais dele fala que menino estudioso, quando pegava
no Boletinho que desepição.”
“A leitura e importânte para nós, para a prender a fala
palavras compricadas.”
“... ler é muitos importante para o nosso conhecimento”
“... nós temos que ler para as quelas que não sabem ler...”
“Hoje em dia a leitura é o principal modo de
aprendização...”
Frases de alunos
“Se ao pegar o
livro você disser: ‘Vou pegar esse livro, vou ler e vou me imaginar na
história’, assim você vai compreender a história e, no final, você vai falar:
‘Esse livro é bom... Amanhã, vou ler outro!’.”
Érica
Souza Lopes – 8º ano B
“Quando
a gente vai à frente dos colegas explicar, com todo o amor, com coragem, é
porque sabemos falar tudo o que está escrito na leitura, então os colegas
perguntam: ‘Por que você sabe explicar tão bem?’, e a gente responde com muita
atenção: ‘Porque tenho a leitura comigo...’.”
Antônio
Adriano – 8º ano B
“A
leitura é a melhor forma de aprendizado”
Dhéssica
Rocha – 8º ano B
“Ler e se
expressar na frente de todos não é mico, e sim capacidade de mostrar aos outros
que você pode chegar a algum lugar e falar.”
Andréia
da Silva – 8º ano B
“Para
garantir um futuro de sucesso e qualidade de vida basta estudar bastante e
sempre ler.”
Érika
Silva – 8º ano B
“Os
livros, os textos, os poemas nos dão a visão abrangente e diferenciada que a
ignorância nos tira.”
Luziane
Silva – 9º ano A
“Lendo
os livros, aprendemos a ler o mundo...”
Carla
Emmanuelly – 9º ano A
“Os
livros nos ajudam a sonhar...”
Fernanda
Ramos – 9º ano A
“Vamos
todos ler
Para
melhor aprender!”
Antônia
Gilzeneide – 9º ano A
“...
na verdade a leitura é a melhor coisa que existe. É como um teatro dentro da
sua cabeça dançando balé com a sua imaginação.”
Steffany
– 9º ano B
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